Quem imaginaria


Basicamente minha vida estava perto das Irmãs Oblatas do Menino Jesus. Estudei no Jardim de Infância Menino Jesus, fiz catequese e também fui catequista com as Irmãs. Com tantos anos naquele ambiente compreendi que minha vocação tinha relação com a missão que realizavam.
Quando eu era catequista conheci algumas Irmãs (também Oblatas) do noviciado em Brasília. Mas uma em especial se destacou num retiro espiritual. Suas qualidades, que eu já tinha observado em retiros anteriores, fazia diferença.Uma coisa particularmente destacou-se para mim: sua habilidade com o violão. Me encantava tanto que mesmo sem que ela me conhecesse, pedi que me ensinasse a tocar a canção mais cantada  nos momentos de animação: Scooby Doo.
            Quando cheguei em casa fui colocar em prática o que havia aprendido e, mesmo com  notas tão simples, meus dedos pareciam não deslizar tão facilmente como nas mãos daquela Irmã.  Ela não morou em Brazlândia e mesmo assim tornou-se um mito na catequese daquela época: por suas reflexoes, suas dinâmicas, músicas…Nós ficamos tristes quando soubemos que ela havia sido transferida para outro país. E eu sempre me recordava daquele pequeno momento, quando ela me ensinou aquela canção.
            Hoje, oito anos mais tarde quem imaginaria…
Uma menina que estudou com as Irmãs Oblatas, que fez a catequese com as Irmãs Oblatas, que foi catequista com as  Irmãs  Oblatas, tornou-se uma Irma Oblata do Menino Jesus. 
E mais! Quem imaginaria  que aquela jovem depois de oito anos iria tocar Scooby Doo no Perú com a mesma irmã que tanto a encantou. 
Pois assim é! Essa jovem sou eu (irmã Rosilane) e a irmã é Irmã Eliene. Na verdade, não imaginaria encontrar novamente a Irmã Eliene e quem diria na mesma Congregação, no mesmo país e mesma casa.
Peço ao Senhor que nos ilumine nesta nova jornada e que continue cultivando nos corações de muitas jovens este desejo de servir a Ele de uma forma mais radical.




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